Isabela Amorim Fonseca Osório, 34, foi perseguida por moradores e fugiu de carro, mas acabou detida por PMs
No carro de Isabela Amorim Fonseca Osório, 34, havia um cachorro e bebidas alcoólicasReprodução/Redes sociais
Aqui está uma versão alterada do texto:
Rio – A mulher acusada de tentar sequestrar uma criança em Guadalupe, Zona Norte do Rio, no domingo (6), estava embriagada no momento do crime. Isabela Amorim Fonseca Osório, 34 anos, médica, foi presa em flagrante. Em audiência de custódia realizada nesta terça-feira (8), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou a manutenção de sua prisão.**
Detida por policiais militares, Isabela foi conduzida à 31ª DP (Ricardo de Albuquerque), mas optou por permanecer em silêncio durante o depoimento. Segundo as investigações, ela seria moradora da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e não há informações confirmadas sobre seu exercício da profissão ou vínculo com algum hospital. A polícia não acredita que Isabela esteja envolvida com quadrilhas de sequestro de crianças.
Testemunhas relataram que Isabela tentou raptar a filha de uma moradora local, sendo impedida por populares. Para escapar de um possível linchamento, ela tentou fugir em um carro prata. Policiais do 41º BPM (Irajá), que prestavam apoio na Rua Nova Trento, avistaram o veículo em alta velocidade em direção à Avenida Brasil, seguido por pessoas que o perseguiam. Apesar da ordem para que parasse, Isabela não obedeceu.
Um policial em uma motocicleta conseguiu interceptar o carro e forçou a parada. No interior do veículo foram encontrados um cachorro e garrafas de bebidas alcoólicas. À polícia, Isabela alegou que não parou por ter se assustado. Na delegacia, foi autuada em flagrante por resistência e tentativa de sequestro ou cárcere privado, e o caso foi encaminhado à Justiça.
A 31ª DP não está investigando outros casos de tentativas de sequestro de crianças. Para os investigadores, os boatos sobre sequestros de crianças que circulam nas redes sociais podem ter influenciado a reação da mãe e dos populares em Guadalupe. A Polícia Civil afirmou que não há investigações em andamento sobre supostos grupos de sequestro de crianças em outras delegacias ou na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).
Comments